Veja as 10 mortes criativas no cinema.
10 – Jean-Baptiste Grenouille (O Perfume)
O protagonista do filme, uma adaptação do romance do alemão Patrick Süskind, é um assassino peculiar. Sua fixação em matar está associada à sua busca obsessiva por capturar o odor dos seres humanos e não é apenas um mero impulso maligno. Ele conhece uma morte trágica no desfecho do longa quando a população faminta da França do século XVIII simplesmente se aglomerou à sua volta e o devorou. Apesar de ser uma produção pouco conhecida, essa morte merecia entrar na lista.
9 – Sonny Corleone (Poderoso Chefão)
O filho esquentado de Don Vito Corleone conhece uma morte violenta quando vai visitar a irmã que está surrada pelo marido e acaba caindo em uma emboscada. Sonny é um dos personagens queridos de Poderoso Chefão que tem, talvez, a morte mas violenta de todo o filme. É metralhado completamente por inimigos da família. Sem dúvida deveria entrar para a lista.
8 – Marvin (Pulp Fiction)
Quentin Taratino tem uma série de mortes criativas e bizarras no decorrer dos seus filmes, para não correr o risco de eleger todas elas, vamos dar apenas dois exemplos e o primeiro é a morte de Marvin, em Pulp Fiction. Ele não é um personagem de peso, muitos nem lembram dele, mas a forma como morre é hilária. Ele está conversando com Vincent Vega, tranquilamente, e até mesmo o público não espera pelo fato. De repente, Vincent atira nos miolos de Marvin, inesperadamente, o que traz problemas para ele, pois o carro em que estavam precisa ser lavado e o corpo de Marvin ocultado. O que torna a cena hilária é a banalidade com que Vincent anuncia a morte para seu parceio Jules:
“Vincent: Oh man, I shot Marvin in the face. Jules: Why the fuck did you do that! Vincent: Well, I didn’t mean to do it, it was an accident!”
7 – Bill (Kill Bill)
A segunda morte criativa de Tarantino é a do poderoso chefe de um clã assassino, Bill, que é morto com a técnica dos cinco pontos pela vingativa Noiva. A técnica consiste em um golpe, que a protagonista aprende com um mestre de artes marciais chinês, em que o coração da pessoa explode. Não é apenas a morte de Bill que faz a cena ser inesquecível ou a técnica em si que é muito louca, o diálogo que acontece também dá uma atmosfera surpreendente à cena, como ocorre na maioria dos gran finales do diretor.
6 - Leônidas (300 de Esparta)
O rei de Esparta é o representante épico da lista por conta da sua morte, extremamente, heroica e patriótica. Ele, literalmente, morre para proteger o seu povo, e entra para a História como um herói e um dos melhores guerreiros. O mensageiro persa vem até o líder espartano e propõe que ele retroceda, que ceda, mas quando Leônidas se recusa ele alerta, “Nossas flechas serão tão numerosas que irão tapar a luz do sol”. Para isso, Leônidas responde: ”Tanto melhor, combateremos à sombra!” e é através da chuva de flechas que o Rei de Esparta morreu, porém, lutando até o fim.
5 – Kane (Alien, o oitavo passageiro)
Esta entra para o grupo de mortes mais bizarras do cinema. Em Alien, o personagem Kane acredita ter se livrado do alienígena que o agarra em uma inspeção a um planeta desconhecido. Quando retorna à nave, Kane, assim como todos não esperam que a criatura simplesmente vá sair de sua barriga e começar a atacar os humanos. Depois da morte bizarra de Kane, o resto da tripulação precisa lidar com o ser repugnante e assombroso que saiu de sua barriga.
4 – Marion Crane (Psicose)
Uma das cenas clássicas do cinema, Marion Crane é morta no longa de suspense Psicose, de Hithcock, quando está tomando banho. Norman Bates surge, do nada, com uma faca e golpeia a mulher inúmeras vezes. A cena foi um dos maiores sucessos de todos os tempos e já rendeu diversas sátiras, além do que, a trilha sonora do momento em que o psicopata ameaça a vítima se aproximando armado onde apenas sua sombra pode ser vista pelo público (que ainda não sabe a identidade do assassino) entrou para história.
3 – Jack Torrance (O Iluminado)
Uma morte, no mínimo, curiosa. O psicopata de O Iluminado tem um fim trágico, após toda loucura e carnificina, Jack Torrance morre congelado. O que é mais interessante é a expressão que ele fica depois de morto, uma coisa meio psicótica, meio louca, um olhar meio vivo em um homem morto. Não entrou na lista por ter sido uma morte violenta e tudo mais, mas por ter sido uma morte muito inesperada e bizarra, como acontece nos roteiros adaptados de Stephen King onde o inesperado e macabro são frequentes.
2 – Fantine (Les Misérables)
Depois de todas desgraças que Fantine passa na vida, morre de forma romântica e emocionante, ela está na lista não por ter representado uma morte feia, nojenta e cheia de sangue, mas sim, muito bela. Ao som de “Come To Me”, Anne Hathaway dá um show de interpretação e garante sua estatueta no Oscar 2013. Merece o segundo lugar por ser uma cena carregada de emoção onde a morte representa, definitivamente, uma libertação, um alívio. Para quem não conferiu ainda Les Misérables vale a pena, mesmo que a linguagem seja musical, é justamente algumas músicas que fizeram a obra ser tão emocionante, principalmente, na atuação de Hathaway.
1 – Cena do Jantar – Hannibal (Correção dos leitores: Hannibal.)
Novamente Dr. Hannibal no primeiro lugar, mas não poderia ser diferente, pois, é a cena mais bizarra que já acompanhei no cinema. Ela faz parte do longa “Silêncio dos inocentes” que traz o fabuloso Dr. Hannibal Lecter como protagonista de uma das mortes mais criativas e nonsense. A cena é aquela em que, ao abrir a caixa craniana de um rapaz, Lecter o faz se alimentar do próprio cérebro.
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